segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Onde está a humanidade?

Vendo uma indignação com o fato de um povo de cultura forte marcar seus animais à ferro, imaginei como não é vazia uma vida de alguém que consegue se preocupar tanto com bois, mas, esquece da vida humana.
Vendo a maneira fútil como gastam seus tempos julgando atitudes alheias e não enxergam um palmo a sua frente.
Como dizia São Paulo: “... Há gente demais, ocupada demais em não fazer nada...” A frase simplesmente sintetiza a ação desumana que é criticar sem olhar os próprios erros.
Ai nos perguntamos: mas onde entra Deus nessa estória? Muito simples. Entra no ponto em que não há amor.
Santa Terezinha do menino Jesus dizia que “o amor encerra todas as vocações.”
Existe a vocação para a bondade e para o amor. E existe a falta da mesma, que resulta em uma vida fútil e sem a menor graça.
Então nos apegamos a fatos insignificantes, que não influenciam em nada o nosso modo de agir ou de pensar. Fazem isso quem tem preguiça de formar uma idéia concreta. Levar a serio uma questão sem importância ao ponto de gerar discussões demonstra apenas uma vida vazia, sem sentido, sem amor.
Há 450 mil pessoas que morreram de fome na Somália apenas no mês de setembro. Você já imaginou quantas foram em todo o continente africano? Já observou que é fácil tomas dores de um animal, que você tem certeza que não pode fazer e que aquilo não vai te cobrar muitas obrigações, e tão difícil olhar para os famintos?
Deus não fez o homem para morrer de fome. Mas para dominar sobre a terra e sobre tudo que nela vive. Não nos fez com ódio, para odiarmos tanto à nossos irmãos que os rebaixamos à menos que um boi(que levaria uma simples marca).
Deus se orgulharia se soubéssemos que Ele nos ama tanto, que perdoa nosso prazer de comer um CHURRASCO bem assado.

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